segunda-feira, 31 de março de 2008

PORTUGAL - De 24 de Março a 7 de Abril

My City :)
Também é bom regressar, ainda que a trabalho!

terça-feira, 18 de março de 2008

Quinta-feira, 13 de Março de 2008. Partida de Bangalore com destino a Delhi. Chegada às 21h. Encontrei-me com Ricardo, Kwame e Jaime e “let´s go party”. Foi mais uma grande noite…aliás, como tem vindo a ser hábito! Os detalhes foram censurados.

O primeiro dia em Delhi foi passado a visitar alguns pontos importantes da cidade. Como estavam todos a trabalhar, aventurei-me sozinho.

Comecei pelo Red Fort, em Chandni Chowk. Este é o poderoso símbolo da nação indiana. Aqui que se hasteou pela primeira vez a bandeira nacional, quando a Índia se tornou uma nação independente em 15 Agosto de 1947.
Porta Lahore, de onde o primeiro-ministro assiste à parada do Dia da Independência.

Caminhando pelo forte cheguei ao Diwan-i-Aam, “um átrio de arenito vermelho com 60 pilares, onde o imperador concedia as suas audiências. O imperador sentava-se debaixo do dossel de pedra esculpida, enquanto o banco mais abaixo se destinava ao chefe dos ministros.”Segui para Jami Masjid, a maior mesquita da Índia, que está no topo de uma colina, “com os seus sobranceiros minaretes e imensas cúpulas de mármore”.Fiz o percurso pedestre que o Guia American Express recomenda. Parti para Dariba Kalan Street, onde encontrei a famosa perfumaria de Gulab Singh. Descobri-a facilmente, tal era o agradável cheiro que a metros de distância se sentia.Cruzei Kinari Bazaar Street e foi então que entrei num mercado apinhado de tendas onde se vende toda a espécie de enfeites dourados e prateados, como tranças, grinaldas e turbantes, para casamentos e festivais.Passámos o serão em casa e na conversa. No dia seguinte partiríamos cedo para Agra.

Viagem a Agra:
Partida às 5h00m. Primeira paragem às 8h30m, em Sikandra, uma pequena vila nos arredores de Agra, onde está sepultado o imperador mongol Akbar. “Terá sido ele a criar e a iniciar a construção do seu próprio mausoléu, mais tarde alterado e concluído pelo seu filho Jahangir. O resultado foi este complexo simetricamente perfeito, com o túmulo no centro de um jardim murado.”

Chegámos finalmente a uma das 7 maravilhas do mundo – O Taj Mahal. “Um dos mais famosos monumentos do mundo, foi construído pelo imperador mongol Xá Jahan em memória da sua esposa favorita, Mumtaz Mahal, falecida em 1631”. Já foi descrito como “uma miragem, um sonho, um poema, uma maravilha”. A Fonte de Lótus, reflecte o túmulo nas suas águas. Seguiu-se Fatehpur Sikri, que foi capital mongol durante 14 anos, um “exemplo de cidade mongol fortificada, com portas imponentes e zonas públicas e privadas bem definidas”.
Badshahi Darwaza – a porta real para entrar no complexo, sendo essa entrada presenteada com a vista da mesquita sagrada. Mesquita sagrada ao fundo e Túmulo do Xeque Salim Chishti – edifício branco, lado direito. Dentro do Túmulo do Xeque Salim Chishti. Como fundo Buland Darwaza – foi nos dito, por um guia desajeitado, ser a porta para o povo e a maior passagem do mundo, cerca de 54m.
A Mesquita principal – Hujra – na direcção de Meca.
Nós com Panch Mahal – “Este pavilhão aberto com cinco andares dá para a Corte Pachisi e é onde as rainhas de Akbar e as suas servas desfrutavam da brisa nocturna.”
Regressámos a Delhi pelas 21h00m, mesmo a tempo de jantar com o Ricardo, que teve de trabalhar nesse dia e por isso não foi connosco. Depois de jantar fomos conhecer mais um espaço nocturno, numa versão light.

Domingo foi dia de brunch português. Encontrámos alguns dos expatriados portugueses em Delhi. Foi muito bom partilhar experiências. Encontrámos também com Filipe Honrado, representante do AICEP na Embaixada Portuguesa de Delhi.
Regresso a Bangalore no final da tarde.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Bangalore Open’08 – Sony Ericsson WTA Tour

Singles Final – 9th March 2008

Serena Williams (USA) VS Patty Schnyder (SUI)

Resultado: 7/5 – 6/3

Um programa de domingo perfeito. Assistir à final do Bangalore Open, o acontecimento da cidade. Como companhia, os amigos e companheiros destas andanças, os brasileiros!

Sem grande preferência entre as jogadoras, e com uma tendência nata para proteger os desfavorecidos, torcemos pela Schnyder. Falo em desfavorecidos porque a Williams era o dobro da outra jogadora, tanto em peso como em força. Ainda assim foi um jogo muito equilibrado.

A vencedora

sexta-feira, 7 de março de 2008

“The Monkey Film” – Hampi, March 2008

Ficha técnica:

Actores: Rafaela (no papel de actriz principal), Pollyanna, André, Jaime e Zé Miguel;
Língua original: Português (de Portugal e do Brasil);
Local de filmagem: Hampi – Índia

Filme nomeado para Oscar, na categoria de melhor filme de entretenimento.
Rafaela Kohler vencedora do Oscar na categoria de “Best Aggressive Actress”.


Enquadramento histórico: “Classificada como Património Mundial da Humanidade, Hampi fica na margem sul do rio Tungabhadra, e as suas ruínas evocam Vijayanagar, ou a “Cidade da Vitória”. Foi a capital de três gerações de soberanos hindus durante mais de 200 anos (…). O local é composto pelos Centros Real e Sagrado e está optimamente localizado, com as arestas rochosas e penedos de granito a servirem-lhe de defesas naturais.”


Capítulo 1 – A viagem de ida

Sexta-feira, 29 de Fevereiro de 2008. Estação de comboio de Bangalore. 22h30m. Hora de embarque.


O filme começa com a entrada no comboio e consequente choque. Embora conscientes que não iríamos em primeira classe, nem mesmo em segunda, nunca pensámos ir em tão fracas condições. Desde a imundice do habitáculo, passando pelo castanho das camas e terminando no cheiro nauseabundo dos passageiros, tudo estava longe do imaginado. Soltámos em simultâneo uma gargalhada. Seguramente não seria a atitude esperada mas, no momento, a estupefacção era de tal ordem que foi impossível travá-la. Recuperados do baque inicial, acomodamo-nos. Uma hora depois estávamos todos a dormir.


No comboio, embora pareça a prisão


Corredor do comboio

Capítulo 2 – A chegada, instalação e primeiro dia de turismo.


7h00m. Desembarque. Procura de hotel.
Primeiro olhar sobre Hampi
Idem

Atravessando o rio

Depois de vermos alguns quartos e vários resorts, encontrámos um aceitável. Instalámo-nos.

O "escolhido"
Tomando o pequeno-almoço
Arranjámos um condutor de auto rickshaw que foi, por 5 horas, o nosso guia de serviço. Conduziu-nos pelos principais pontos turísticos e de interesse de Hampi.
No barco novamente, atravessando...
Templo de Virupaksha: dedicado à deusa Pampa e ao seu consorte Xiva, tem 50 metros altura. É o principal local de culto de Hampi.
O "Mágico" Encantador de cobras, em extinção na Índia Esta fotografia era para apanhar o indiano na esquerda, que cobrava pelas fotografias (reparem no ar do Jaime, emplastro!)
Bazaar Street
Outdoor - Primavera/Verão 2008


Como fundo o Templo de Virupaksha
Templo de Virupaksha
Eu e o Templo de Virupaksha
Dá cá um beijinho... Templo de Crixna: hoje em dia já não é local de oração
Converti-me! Lotus Mahal: fusão de arquitectura islâmica e hindu.
Idem
Coche: dedicado a Garuda e esculpido à semelhança de um coche de pedra
No Templo de Vitthala a aparvalhar
Mango Tree Restaurante
Entre templos, ruínas e paisagens idílicas o sol foi caindo. Junto a um riacho, em cima de uma pedra, assistimos ao pôr-do-sol. Estava um dia quente e o sol parecia uma bola de fogo. Ao som de Vanessa da Mata, e naquele cenário, adormecemos. Caiu a noite. Fomos acordados pelas picadas dos mosquitos.

Depois de jantar no hotel, e uma vez que estávamos num local espiritual, de encontro com o “eu”, ficámos a conversar até quando o sono permitiu.

Capítulo 3 – O segundo e último dia.

Acordámos cedo. Estava um calor abrasador. Preparávamo-nos para visitar mais uns pontos turísticos quando apareceu um indivíduo a perguntar se não queríamos ir até uma lagoa tomar banho e nadar, ele próprio nos conduziria até lá. Ora, pensámos entre nós: - com o calor que grassa nesta terra, um mergulho é tudo o que queremos! E lá fomos. Não tínhamos indumentária adequada e improvisámos. Foi uma paródia!
No Hotel, com a criançada
Paisagem
Locais
Nós a caminho do lago...6 pessoas no Auto Rickshaw, a Polly e eu quase no colo do condutor (meio) No lago, fui a cobaia, estavam todos com medo de mergulhar...eu próprio tive algum receio! A Rafaela juntou-se...toda vestida...o calor era tanto que demorou segundos a secar...
Como tudo é negócio...até uma boia para alugar apareceu por lá
...Trocando... Mudámos de lugar e foram todos a banhos!

Capítulo 4 – O Templo do Macaco

Este é o capítulo que dá nome e história ao filme.

Depois do banho, ainda nos faltava visitar o Templo do Macaco. São 30 minutos a subir escadas sempre na companhia de macacos, de todos os tamanhos.

Tentaram roubar-nos inúmeras vezes. Sim, os macacos. Ora saltavam nas mochilas, ora tentavam agarrar o que trazíamos nas mãos. E eis que acontece o episódio mais engraçado que valeu à actriz Rafaela Kohler o Oscar de “Best Aggressive Actress”.
Subindo ao Templo
Um macaco, de tamanho médio (fotografia mais abaixo), estava a tentar abrir uma garrafa vazia, que algum turista descuidado tinha deixado no chão ou a quem tinha sido roubada. Dada a frustração de não estar a ser bem sucedido, o macaco tenta roubar a garrafa de água que a Rafaela trazia na mão. O filme atinge o clímax quando Rafaela desata a querer bater no macaco com a garrafa. Gerou-se ali uma luta que só terminou porque nós gritámos: “Rafa…PÁRA!!! Vais matar o macaco…e estás a chamar à atenção dos outros milhares de macacos!”. Resolveu desistir, embora contrariada. Irritada, vira-se para o macaco e diz: “Fica com a garrafa!”, pousando a garrafa na frente dele. Era a única água que tínhamos, estavam aí uns 35 graus…e ainda estávamos a subir! O macaco não podia levar a melhor. Com cuidado, apressei-me a ir buscar a garrafa. Em suma, tentou matar o macaco no Templo Sagrado do Macaco. Esta história deu e vai dar que rir durante os próximos tempos.

O vilão
No topo
Uma das Senhoras do Templo Relaxando
Depois de jantar, apanhámos o comboio de regresso a Bangalore e à semana de trabalho.

Passei um toalhete branco na minha cama do comboio...humm, que tal?

Mais uma grande viagem!