Sábado, 16 de Maio de 2008. Hora prevista de chegada de Susana e Eduarda: 00h05m.
À hora prevista, saio de casa. Deparo que não está nenhum auto-rickshaw na rua, como seria normal. Apresso-me a pegar na mota e pôr-me a caminho. Depois de esperar uma hora vi sair pela porta de chegadas do Aeroporto Internacional de Bangalore duas meninas de pele branca, cândida e láctea. Da mesma forma, e da perspectiva contrária, facilmente me identificaram no meio do negrume. Arranjei-lhes um táxi e segui-o de mota, assegurando que não haveria desvio de percurso.
Chegámos a casa. Descansámos, comemos e bebemos qualquer coisa. Num abrir e fechar de olhos o relógio marcava 04h15m, hora que a minha irmã Ké aterraria em Bangalore. Vou à varanda. Debruço-me. Espreito. Tento encontrar um táxi parado à porta do condomínio. A Susana e a Eduarda resolveram acompanhar-me. Ouço um click…! Estava de costas e virei-me lentamente temendo ver confirmadas as minhas suspeitas. A Susana estava perto da porta e perguntei-lhe: “Susana, não fechaste a porta da varanda, pois não?! É que não se consegue abrir do lado de fora!”. Ao que me responde: “consegue, consegue…só fechei para não entrarem mosquitos!”. Convictamente, mas sem sucesso, lá tentou abrir a porta.
Estávamos fechados numa varanda do 10º andar. Mais ninguém em casa. A minha irmã chegaria dentro de momentos e ninguém estaria no aeroporto à espera.
Por sorte, momentos antes, tinha pegado no telemóvel para chamar um táxi e levei-o comigo até à varanda, ainda na mão. Liguei ao Jaime, que estava numa festa, e contei o sucedido. Pedi-lhe que fosse buscar a minha irmã ao aeroporto porque já deveria estar a sair e não saberia o que fazer. Assim foi. Mas o voo atrasou uma hora e o Jaime não sairia de lá sem ela, a meu pedido. Estava uma noite de verão, daquelas de Agosto e em Portugal. O sol ameaçava nascer…o sol nasceu…o sol já estava alto. Contámos os edifícios em redor. Vimos os primeiros transeuntes a caminhar para o trabalho. Ouvimos as primeiras buzinadelas do dia. Rimo-nos que nem uns perdidos e ainda pusemos meses de conversa em dia. Ao fim de quase 2,5 horas abriram-nos a porta da varanda.
Já dentro de casa, dormimos.
O segundo dia começou com uma visita ao mercado da cidade, ou City Market, e fi-las sentir o que de mais puro e bruto tem a Índia. Fomos o centro das atenções…éramos os estranhos, estrangeiros e brancos. A pergunta “Where do you came from?” a toda a hora atingia os nossos ouvidos…
À hora prevista, saio de casa. Deparo que não está nenhum auto-rickshaw na rua, como seria normal. Apresso-me a pegar na mota e pôr-me a caminho. Depois de esperar uma hora vi sair pela porta de chegadas do Aeroporto Internacional de Bangalore duas meninas de pele branca, cândida e láctea. Da mesma forma, e da perspectiva contrária, facilmente me identificaram no meio do negrume. Arranjei-lhes um táxi e segui-o de mota, assegurando que não haveria desvio de percurso.
Chegámos a casa. Descansámos, comemos e bebemos qualquer coisa. Num abrir e fechar de olhos o relógio marcava 04h15m, hora que a minha irmã Ké aterraria em Bangalore. Vou à varanda. Debruço-me. Espreito. Tento encontrar um táxi parado à porta do condomínio. A Susana e a Eduarda resolveram acompanhar-me. Ouço um click…! Estava de costas e virei-me lentamente temendo ver confirmadas as minhas suspeitas. A Susana estava perto da porta e perguntei-lhe: “Susana, não fechaste a porta da varanda, pois não?! É que não se consegue abrir do lado de fora!”. Ao que me responde: “consegue, consegue…só fechei para não entrarem mosquitos!”. Convictamente, mas sem sucesso, lá tentou abrir a porta.
Estávamos fechados numa varanda do 10º andar. Mais ninguém em casa. A minha irmã chegaria dentro de momentos e ninguém estaria no aeroporto à espera.
Por sorte, momentos antes, tinha pegado no telemóvel para chamar um táxi e levei-o comigo até à varanda, ainda na mão. Liguei ao Jaime, que estava numa festa, e contei o sucedido. Pedi-lhe que fosse buscar a minha irmã ao aeroporto porque já deveria estar a sair e não saberia o que fazer. Assim foi. Mas o voo atrasou uma hora e o Jaime não sairia de lá sem ela, a meu pedido. Estava uma noite de verão, daquelas de Agosto e em Portugal. O sol ameaçava nascer…o sol nasceu…o sol já estava alto. Contámos os edifícios em redor. Vimos os primeiros transeuntes a caminhar para o trabalho. Ouvimos as primeiras buzinadelas do dia. Rimo-nos que nem uns perdidos e ainda pusemos meses de conversa em dia. Ao fim de quase 2,5 horas abriram-nos a porta da varanda.
Já dentro de casa, dormimos.
O segundo dia começou com uma visita ao mercado da cidade, ou City Market, e fi-las sentir o que de mais puro e bruto tem a Índia. Fomos o centro das atenções…éramos os estranhos, estrangeiros e brancos. A pergunta “Where do you came from?” a toda a hora atingia os nossos ouvidos…
Eu, Susana, Eduarda e Ké - no auto rickshaw, a caminho do City Market
Uma cabine telefónica










Seguiu-se a “Rua do Comércio”. Aí comprámos trajes indianos que usámos na festa bollywoodesca dessa noite, num dos hotéis cinco estrelas da cidade. Fizemos sucesso, muito sucesso.A caminho do Hotel, de auto rickshaw onde eu ia lado a lado com o condutor

















Domingo foi dia de visitar monumentos e templos, passear no parque da cidade e relaxar numa esplanada no final da tarde.




























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