sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Repete, repete!
A conselho do chefe de Portugal (que é indiano e de Bangalore) fomos, supostamente, ao único restaurante português da cidade.
Hotel Atria, Palace Road, 20.12.2007, 20h30m. Duração da viagem: 1,5 horas. Meio de transporte: tuk-tuk. Taxa de sucesso: 2% (só porque chegámos lá)
O restaurante não era português nem nunca foi, que desilusão! Como é que não se distingue o que é um restaurante português, estando a viver em Portugal?!
Seguimos para o restaurante que já tínhamos ido com o Kwame e do qual falo em post anterior. Once again, great!
Foi a última vez que estivemos juntos, partem esta tarde para Goa e na próxima semana regressam ao México. Entretanto, nós estaremos na Tailândia!
Depois de me deitar tardíssimo, esta manhã perdi o autocarro e tive de vir de tuk-tuk…but, not alone!
Brevemente: fotos
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Jantar Mexicano!
Foi óptimo. Fomos ao TGI Friday’s, que pertence a uma cadeia de restaurantes americanos. Mais uma vez jantámos CARNE! A companhia era boa, todos muito animados pela bebida e pela excelente comida (muito escassa por estes lados).
Seguimos para um bar mas, rapidamente, fomos convidados a sair. Independentemente do dia, fecha tudo às 23h30m…dá para acreditar?!
Há quem defenda que a História não se repete…há quem diga que a História é cíclica…
Eu farei de tudo para que esta noite se repita!
I received my first Christmas present…
Na Índia não se comemora o Natal, regra geral. As ruas não estão enfeitadas…as casas também não…apenas os centros comerciais, os maiores, para incentivarem ao consumo!
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Desafio aceite!
domingo, 16 de dezembro de 2007
O Casamento...
Existem muitas religiões na Índia. Nem todas as celebrações matrimoniais são iguais. Falar-vos-ei da que assisti.
Entrámos. Recebeu-nos o pai do noivo. Entre felicitações e apertos de mão ofereceram-nos uma lembrança, uma rosa vermelha. Aparece o irmão do noivo, meu colega na empresa, para nos agradecer a presença e convidar a tomar uma bebida. Sem recusar, provamos. Terrível. Oscilava entre uma limonada e um caldo de malagueta. Discretamente, livrámo-nos dos copos.
Sentámo-nos como se fossemos assistir a um espectáculo. No palco, estavam os noivos a receber cumprimentos e tirar fotografias. Eram muitas as pessoas que por lá passavam.
Subimos ao palco. Conhecemos os noivos, congratulamos e tirámos fotografias.
O palco era a passagem para uma cave onde estava a ser servido o jantar.
Jantar volante. Vieram as entradas. Podem ver o aspecto na fotografia…preciso acrescentar alguma coisa?
Seguiu-se o prato principal. O pão era bom.
Sobremesa, bendita sobremesa! Fruta, frutinha!
Para finalizar a refeição deram-nos a provar uma folha enrolada, com conteúdo desconhecido. Dizem ajudar na digestão. Aqui não aguentámos, cuspimos. Está filmado. Acho que cria dependência, é uma espécie de droga…como é possível?!
Regressámos ao Hotel e agarramo-nos às bolachas…ricas bolachas!
Assistimos a um filme indiano, muito ao estilo de Bollywood. Crítica? Dispensável.
E assim foi…
sábado, 15 de dezembro de 2007
Jantar de CARNE!
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Casamento Indiano, I was invited!
Qual é, afinal, o papel da mulher na sociedade indiana?
Foi então que concluí…a mulher indiana é submissa.
Nesse mesmo dia, a caminho do hotel, no trânsito caótico e próprio de Bangalore, enquanto esperava que o autocarro andasse mais uns metros, reparei num casinhoto. Era uma lavandaria. Quem estava a passar a ferro era um homem. A sua senhora quadrada repousava numa bela cadeira embalada pela imagem de ver seu marido a trabalhar. O ferro era a carvão, daqueles que temos em casa como peça de museu e com o qual nos disseram que outrora se passava a ferro, mas ninguém da nossa geração o viu a funcionar.
A minha ideia de submissão da mulher indiana desvaneceu naquele momento.
*Por curiosidade, sabiam que na Índia há dois tipos assumidos de pessoas?! Os VEG e os NON VEG. Em qualquer parte há a separação. Temos as cantinas VEG e as cantinas NON VEG. Em comum têm…spicy food, I mean…alwaysspicy!
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
A saga da casa - parte II
O acesso à primeira era feito por um “caminho de cabras”. A certa altura já éramos cinco no veículo. Ia no limite das suas forças. O driver trouxe um amigo, que chamou outro amigo.
Entre saltos e cabeçadas no tejadilho do rickshaw, lá chegámos. Era um bairro indiano conservador e, como tal, recusaram a alugar-nos a casa. Como é possível?! Uns rapazinhos com tão bom aspecto…
A casa era razoável e barata. O Jaime, que agora tem um espírito negociador, apressou-se a negociar um preço ainda mais baixo. Perante isto, o driver achou que não podíamos pagar tanto, foi então que…partimos para outra!
A casa só tinha duas janelas, o que justifica o mau cheiro. Na parede da sala de jantar, ou qualquer coisa que se assemelhasse, estava um poster do Cristiano Ronaldo. Insólito! Mal entrámos já a tínhamos excluído com um “nem pensar” imperativo.
É nesta altura que o meu telefone toca. Atendi. –“Mãe, estou a ver uma casa, vou sair para ouvir melhor. Já saí. Mãe, não acredito! Tenho porcos à minha frente! São quatro! Que cheiro nauseabundo!”. Resposta do outro lado da linha, entre incrédulos suspiros: – “Sai já daí”. Tratei de obedecer.
Já só tinha vontade de rir…não podia estar a acontecer!
Ainda fizemos outra tentativa. Esta sim, já respondia a padrões mínimos.
Vamos continuar. Não percam os próximos episódios!
domingo, 9 de dezembro de 2007
A saga da casa...
Hoje iniciámo-nos nessa busca. O primeiro apartamento que vimos era…fabuloso! Condomínio Springfields, em pela Sarjapur Road, piscina, ginásio, squash, bilhar, badminton and so on…
Está num sexto andar, com vista para a piscina, é muito grande e de óptimo aspecto! O proprietário, indiano, é um Senhor…tem uns tantos apartamentos alugados naquele condomínio.
Teríamos uma empregada de limpeza que trataria de tudo e poderia até cozinhar, se quiséssemos. Estávamos encantados. Porém, faltava saber o preço!
O Jaime e eu íamos aproveitando alguns momentos em que nos distanciávamo-nos do landlord e…”quanto achas que nos vai pedir?! - Eu aposto que é caríssimo! (EU); - Acho que não deve ser assim tão caro. (Jaime)”
Resultado: BINGO para mim!
Queremos ver muito mais mas começar no topo não foi nada bom…quem quer ir de cavalo para burro?!
Seguimos viagem. Segunda visita: rejeitada! Até que não tinha mau aspecto mas ainda estava em construção…tudo muito inacabado. Não nos julguem esquisitos!
Querem saber o hilariante? Ontem fomos jantar ao centro da cidade (MG Road) e no trajecto liguei a um senhor para marcar uma visita. O condutor do auto rickshaw apercebeu-se da conversa e ofereceu-se para andar connosco no domingo a ver casas. Diz conhecer umas tantas. Em princípio vamos aceitar a ajuda mas, convenhamos, é estranho!
Quisemos sair à noite…mas ainda estamos muito perdidos…sem saber onde ir…precisamos de mais uns dias!
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
É Natal...
Um dia em grande...
A verdade é que hoje tirámos o dia para tratar de burocracias. Tratamos de algumas, não de todas. Confesso, queremos mais dias como este!
Viajamos muito pela cidade, ainda que de táxi, e vimos coisas muito interessantes. Passámos por um mercado de fruta...as cores...vermelho, laranja, verde, amarelo...lindo!
Vimos vacas em belos repastos...mas vimos também uma vaca a puxar uma carroça...ora, sendo a vaca sagrada, pode puxar uma carroça?
Há coisas que ainda estamos para perceber...
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Hedionda, a Índia?!
Certo do lado assustador que possa ter, este país é, sem dúvida, um encanto!
O colorido das vestes femininas a deambular pelas ruas (ainda que ruas sujas e acastanhadas), os sabores fortes e os cheiros aprazíveis conferem ao país uma atmosfera muito própria.
Quem quiser visitar a Índia terá, naturalmente, um choque cultural. Com o tempo desvanecerá e transformar-se-á em algo bom que, por agora, não consigo definir…
Blogue, EU?!
Os amigos insistiram…e eis que surge o meu primeiro post!