Let’s start this calendar year with a BASH!!!

Esta foi a primeira frase que li e reli quando abri o e-mail enviado pelo meu chefe. Estarei a perceber bem?! À medida que ia lendo mais umas linhas ia percebendo que a farra ia mesmo acontecer. Seriam dois dias de convívio entre colegas do Departamento Financeiro da Wipro. Nota: segunda e terça-feira, dias de semana!

O destino escolhido foi Jaladhama Resort, cerca de cento e vinte quilómetros de distância de Bangalore. Era uma ilhota, muito virgem, onde só havia este resort. A viagem durou quatro horas, dada a falta de qualidade das estradas na Índia.

As estradas na Índia, cheias de palha a secar, bem no meio!

Mais uma prova, só vendo! Os carros passam por cima da palha!
As cabras também se passeiam pela estrada...aliás, como tudo o que é animal!

À chegada

No barco a caminho da ilha

Resort à vista!

Aqui está!

Na distribuição de quartos

Os quartos

Os dias passaram-se entre jogos de grupo, para desenvolver capacidades de trabalho em equipa, dança ou simplesmente conversa e gargalhadas.

Os indianos são muito engraçados mas muito pouco destros! Fartei-me de rir quando estávamos dentro de uma canoa, cada um a remar para seu lado, e não saíamos do sítio. A dada altura parei e pensei…algum barco a motor há-de puxar-nos! Mas lá chegámos a terra.

Parecido com Voleibol

Jogo da memória, semi-final

Jogo da memória, final - vencedor!

Caiu a noite. Eram dezanove horas e estávamos todos a dançar música Bollywoodesca. Se não souberem de que tipo de dança falo, procurem ver, divertimento garantido! Poderei descrever como um bando de indianos aos saltos, como se não houvesse amanhã ou como se tivessem ganho o Euromilhões…claro que tive de me juntar à festa, de maneira mais comedida mas igualmente ridícula. O certo é que saí de lá cansado e diverti-me bastante! Tenho alguns destes momentos filmados e prometo mostrar.

No dia seguinte tivemos mais actividades, entre as quais matraquilhos. Não sabiam como se jogava, nem sabiam que coisa estranha era aquela. Eu, que não sou nenhum expert, lá expliquei em poucas palavras como funcionava: ”rodem para aí e tentem acertar na bola, se entrar na baliza…tanto melhor!”. Gostaram muito e eu regalei-me a vê-los gozar tanto.

Foram dois dias bem passados. Deixo-vos algumas fotos dos melhores momentos.

As meninas pediram para tirar uma foto comigo, "o estrangeiro"!

Eu e o meu chefe directo

Some of us

Foto de grupo
No barco de regressoPaisagem

A “nossa” Goa

Quase 500 anos depois de ter sido colonizada, Goa recebeu-nos este fim-de-semana. A presença portuguesa neste Estado da Índia deixou marcas “profundas na língua, religião, culinária e forma de vestir destas gentes. (…) Hoje, Goa é um dos maiores destinos de férias da Índia, com praias idílicas, plantações de coqueiros e aldeias com igrejas caiadas e casas solarengas. (…) O carácter afável da população contribui para que todos os turistas se sintam em casa.”

Sunset @ Goa

O fim-de-semana não poderia ter corrido melhor. Éramos dois portugueses (os de sempre, eu e Jaime), duas brasileiras, um francês e dois costa-riquenhos. Todos muito divertidos e sempre prontos para a festa!

Ficámos na praia de Baga, que dizem ser a mais animada. Na verdade, animação não faltou!

Primeiro banho no Mar da Arábia

O nosso resort tinha como proprietário um senhor português, de bastante idade, Sr. Fernando. Acolheu-nos muito bem. Não era um luxo…nem por perto ‘bom’…pronto, era fraco e barato!

Eu, Sr. Fernando, Jaime e Samira

O resort

Depois de jantar resolvemos ficar na praia, a conversar e a beber uns copos. Seguiu-se o jogo dos países, onde os erros eram punidos com dose extra de bebida! Divertimo-nos e discutimos imenso…mas sempre bem dispostos!

No dia seguinte alugámos motas e rolámos até Velha-Goa, Património Mundial pela UNESCO. Aí visitámos os monumentos religiosos mais importantes, muito ao estilo europeu.

A minha moto velha, a cair aos pedaços (tivemos de a empurrar 5 vezes)

Para jantar, a conselho do Sr. Fernando, fomos à ‘Casa Portuguesa’. Um restaurante familiar, de comida portuguesa, numa casa bem cuidada e com um jardim óptimo.

O proprietário, português claro (embora na foto dê para ter dúvidas), fez as honras da casa e, no final, até cantou umas músicas.

A ementa foi farta. Começámos com caldo verde, seguiu-se uma entrada de Bacalhau à Brás, um primeiro prato de peixe - caldeirada de marisco - e um prato de carne - feijoada. Para sobremesa, bolo de chocolate com bola de gelado. Foi-nos oferecido um vinho do Porto, a “cereja em cima do bolo”. Estupendo!

Geon, Poli, Samira, amigo da Samira, Eu, Jaime

Seguiu-se mais uma noite divertida.

O gang dos olhos azuis

No dia seguinte acordámos na expectativa de ir andar de elefante. Perto do animal, tentámos negociar um preço razoável mas não fomos bem sucedidos.

Foi então que resolvemos ir para a praia, morenar. Andámos de mota de água…de banana…mergulhámos e nadámos q.b.

A rirmo-nos do Jaime, ainda estávamos parados quando caiu!

Há quem ache que tem músculo!

Os aventureiros da banana

Mais uma foto do gang dos olhos azuis

Eu e o Jaime na mota de água (Jaime a guiar)

Eu e o Jaime na mota de água (Eu a guiar)

Depois só houve tempo para um banho, eram horas de ir para o aeroporto.
Goa é de visita obrigatória!

Jantar de colegas da Enabler Wipro (PT)

Fomos jantar ao luxuoso Hotel Windsor Sheraton (porque é que só nos levam a estes sítios, teremos perfil?!). O requinte da Índia estaria, em Portugal, condenadíssimo pela Tia Bobone. Jamais poria tão primário comportamento no seu livro de boas maneiras…jantar de babete ao pescoço!

loucura francesa VS loucura portuguesa

Bangalore. Quinta-feira, 10 de Janeiro 2008. Fomos jantar a um excelente e conhecido restaurante indiano, Sahib Sindh Sultan, digno de presença no Guia da American Express. O restaurante retrata o ambiente e requinte de um comboio real do século XIX. A comida estava óptima e a companhia francesa é sempre agradável e divertida! Como pode ver-se nas fotografias, no final do jantar já estávamos a asneirar…o que vale é que nos acharam graça!

Noitada em Bangalore!

Tudo começou na sexta-feira. Depois de jantar McDonalds, fomos a uma discoteca bem no centro da cidade – Fuga (o nome é bastante sugestivo). Chegámos cerca das 21h30m e já estava ao rubro. Encontrámo-nos com holandeses e alemães (uma grande comunidade em Bangalore), bebemos uns copos e às 23h30m estávamos a sair…era hora de fechar.
O dia seguinte começa com um almoço de carne, na companhia de uma brasileira e de uma mexicana. Estão de partida. A brasileira para Portugal, onde estava a viver antes de vir para a Índia, e a mexicana para o seu país. A primeira aceitou vir por 9 meses mas desistiu após 3 meses, regressa a 20 de Janeiro. A segunda, assinou contrato em Novembro, por um ano, mas diz não aguentar mais e vai embora em Fevereiro. Animador, não?!
Pela tarde fomos ao City Market, um mercado puramente indiano. Gostei muito.

Houve um episódio em que uma senhora nos ofereceu uma cenoura a cada, simplesmente por estarmos a tirar-lhe fotografias. O Jaime quis dar-lhe uma nota, a senhora recusou, o Jaime insistiu e lá acabou por conseguir.

Anoitecia e ficámos de nos encontrar com 2 franceses perto de sua casa, onde jantaríamos.

Em amena cavaqueira, lá nos diz um deles que na próxima semana regressa a casa. Gostava que vissem o olhar de satisfação com que proferia tais palavras! O outro colega diz que pondera ir embora em Fevereiro. Que tal?! Continuávamos animados…

Depois explicaram-nos o significado de INDIA: I'll Never Do It Again!!

Fomos para os copos. Juntámo-nos a mais 2 franceses e uma tailandesa a viver em Bangalore, que ofereceu o seu motorista particular para nos conduzir pela vida nocturna da cidade. Lá fomos. A primeira paragem foi numa disco ao ar livre, porreiríssima. Fechou às 23h30m, como ditam as regras.

Seguiu-se o “after party”, num hotel de luxo, que durou até as 4h.

Foi a nossa primeira grande noite!