Actores: Rafaela (no papel de actriz principal), Pollyanna, André, Jaime e Zé Miguel;
Língua original: Português (de Portugal e do Brasil);
Local de filmagem: Hampi – Índia
Filme nomeado para Oscar, na categoria de melhor filme de entretenimento.
Rafaela Kohler vencedora do Oscar na categoria de “Best Aggressive Actress”.
Enquadramento histórico: “Classificada como Património Mundial da Humanidade, Hampi fica na margem sul do rio Tungabhadra, e as suas ruínas evocam Vijayanagar, ou a “Cidade da Vitória”. Foi a capital de três gerações de soberanos hindus durante mais de 200 anos (…). O local é composto pelos Centros Real e Sagrado e está optimamente localizado, com as arestas rochosas e penedos de granito a servirem-lhe de defesas naturais.”
Capítulo 1 – A viagem de ida
Sexta-feira, 29 de Fevereiro de 2008. Estação de comboio de Bangalore. 22h30m. Hora de embarque.
O filme começa com a entrada no comboio e consequente choque. Embora conscientes que não iríamos em primeira classe, nem mesmo em segunda, nunca pensámos ir em tão fracas condições. Desde a imundice do habitáculo, passando pelo castanho das camas e terminando no cheiro nauseabundo dos passageiros, tudo estava longe do imaginado. Soltámos em simultâneo uma gargalhada. Seguramente não seria a atitude esperada mas, no momento, a estupefacção era de tal ordem que foi impossível travá-la. Recuperados do baque inicial, acomodamo-nos. Uma hora depois estávamos todos a dormir.
No comboio, embora pareça a prisão
Corredor do comboio
Capítulo 2 – A chegada, instalação e primeiro dia de turismo.
7h00m. Desembarque. Procura de hotel.
Primeiro olhar sobre Hampi
Idem
Atravessando o rioDepois de vermos alguns quartos e vários resorts, encontrámos um aceitável. Instalámo-nos.
O "escolhido"
Tomando o pequeno-almoço
Arranjámos um condutor de auto rickshaw que foi, por 5 horas, o nosso guia de serviço. Conduziu-nos pelos principais pontos turísticos e de interesse de Hampi.
No barco novamente, atravessando...Templo de Virupaksha: dedicado à deusa Pampa e ao seu consorte Xiva, tem 50 metros altura. É o principal local de culto de Hampi.
O "Mágico" Encantador de cobras, em extinção na Índia Esta fotografia era para apanhar o indiano na esquerda, que cobrava pelas fotografias (reparem no ar do Jaime, emplastro!)
Bazaar Street
Como fundo o Templo de Virupaksha
Templo de Virupaksha
Eu e o Templo de Virupaksha
Dá cá um beijinho... Templo de Crixna: hoje em dia já não é local de oração
Idem
Coche: dedicado a Garuda e esculpido à semelhança de um coche de pedra
No Templo de Vitthala a aparvalhar
Acordámos cedo. Estava um calor abrasador. Preparávamo-nos para visitar mais uns pontos turísticos quando apareceu um indivíduo a perguntar se não queríamos ir até uma lagoa tomar banho e nadar, ele próprio nos conduziria até lá. Ora, pensámos entre nós: - com o calor que grassa nesta terra, um mergulho é tudo o que queremos! E lá fomos. Não tínhamos indumentária adequada e improvisámos. Foi uma paródia!
Mango Tree Restaurante
Entre templos, ruínas e paisagens idílicas o sol foi caindo. Junto a um riacho, em cima de uma pedra, assistimos ao pôr-do-sol. Estava um dia quente e o sol parecia uma bola de fogo. Ao som de Vanessa da Mata, e naquele cenário, adormecemos. Caiu a noite. Fomos acordados pelas picadas dos mosquitos.
Depois de jantar no hotel, e uma vez que estávamos num local espiritual, de encontro com o “eu”, ficámos a conversar até quando o sono permitiu.
Capítulo 3 – O segundo e último dia.
Acordámos cedo. Estava um calor abrasador. Preparávamo-nos para visitar mais uns pontos turísticos quando apareceu um indivíduo a perguntar se não queríamos ir até uma lagoa tomar banho e nadar, ele próprio nos conduziria até lá. Ora, pensámos entre nós: - com o calor que grassa nesta terra, um mergulho é tudo o que queremos! E lá fomos. Não tínhamos indumentária adequada e improvisámos. Foi uma paródia!
No Hotel, com a criançada
Paisagem
Locais
Nós a caminho do lago...6 pessoas no Auto Rickshaw, a Polly e eu quase no colo do condutor (meio) No lago, fui a cobaia, estavam todos com medo de mergulhar...eu próprio tive algum receio! A Rafaela juntou-se...toda vestida...o calor era tanto que demorou segundos a secar...
Como tudo é negócio...até uma boia para alugar apareceu por lá
...Trocando... Mudámos de lugar e foram todos a banhos!
Este é o capítulo que dá nome e história ao filme.
Depois do banho, ainda nos faltava visitar o Templo do Macaco. São 30 minutos a subir escadas sempre na companhia de macacos, de todos os tamanhos.
O vilão
Capítulo 4 – O Templo do Macaco
Este é o capítulo que dá nome e história ao filme.
Depois do banho, ainda nos faltava visitar o Templo do Macaco. São 30 minutos a subir escadas sempre na companhia de macacos, de todos os tamanhos.
Tentaram roubar-nos inúmeras vezes. Sim, os macacos. Ora saltavam nas mochilas, ora tentavam agarrar o que trazíamos nas mãos. E eis que acontece o episódio mais engraçado que valeu à actriz Rafaela Kohler o Oscar de “Best Aggressive Actress”.
Subindo ao Templo
Um macaco, de tamanho médio (fotografia mais abaixo), estava a tentar abrir uma garrafa vazia, que algum turista descuidado tinha deixado no chão ou a quem tinha sido roubada. Dada a frustração de não estar a ser bem sucedido, o macaco tenta roubar a garrafa de água que a Rafaela trazia na mão. O filme atinge o clímax quando Rafaela desata a querer bater no macaco com a garrafa. Gerou-se ali uma luta que só terminou porque nós gritámos: “Rafa…PÁRA!!! Vais matar o macaco…e estás a chamar à atenção dos outros milhares de macacos!”. Resolveu desistir, embora contrariada. Irritada, vira-se para o macaco e diz: “Fica com a garrafa!”, pousando a garrafa na frente dele. Era a única água que tínhamos, estavam aí uns 35 graus…e ainda estávamos a subir! O macaco não podia levar a melhor. Com cuidado, apressei-me a ir buscar a garrafa. Em suma, tentou matar o macaco no Templo Sagrado do Macaco. Esta história deu e vai dar que rir durante os próximos tempos.
O vilão
No topo
Uma das Senhoras do Templo Relaxando
Depois de jantar, apanhámos o comboio de regresso a Bangalore e à semana de trabalho.
Passei um toalhete branco na minha cama do comboio...humm, que tal?
Mais uma grande viagem!
4 comentários:
Nice trip. E realmente esse filme deve ter sido digno de se ver hehe.
Abraço
sacanas...
não é justo ter que trabalhar ao sabado!
Hampi, Deli e Goa em tres semanas... o que se segue??
Grande abraço e até 5ª... para a noite do expatriado!!!
P.S.: estava a ver que não havia fotos à "zé style"!!
hmmm...
primaço estiloso...ehehe!
boa vida...
e eu a trabalhar sábados e domingos seguidos...
no máximo dou uma fugidinha a uma qualquer esplanada na tentativa de apanhar um rasgo de sol!!! :P
saudades!!!
BEIJINHOS....
Eu choro baba e ranho todos os dias com pena dos meus meninos Indianos :( tadinhos o que eles sofrem... só histórias para contar aos netos! Isto sim uma experiência de vida! :)
PS: Eu só tive k fazer uma viagem de comboio de 7h de pé com romenos a cheirar a vinho que tolhe a mandar beijinhos ... BDALCK
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